Páginas

sábado, 3 de julho de 2010

RECRIANDO O TEMPO ATRAVÉS DA IMAGEM DIGITAL POR FABIO RODRIGUES


Aqui no blog, sempre estou postando algo que realmente gosto, principalmente a fotografia contemporânea. Tenho identificado vários segmentos de linguagem que estão se acentuando com o uso da tecnologia. Confesso que adoro a jovialidade desta geração que vive fazendo coisas pela internet e criando um mundo virtual cada vez mais divertido. Muitas vezes, coisas muito simples podem dar uma ótica poética, inclusive pequenas fotos geradas por aparelhos celulares. Ao mesmo tempo  a manipulação da imagem digital, pode assimilar o registro de algo  que parece  ter um conceito de atemporalidade. Esta atmosfera da cor, da ambientação e  da luz, é algo que assumiu atualmente  caminhos diversos de interpretação no mundo da fotografia. Já postei coisas aqui sobre as polaroides e sobre a fotografia de gente bem bacana da cidade  e de  profissionais internacionais.  Há muito sempre pra se falar. Sempre repito, muitas vezes um trabalho fotográfico é evidenciado  pelo seu apelo técnico e isto, também pode ser uma coisa bem legal. Um  bom olhar  e o uso de recursos tecnológicos, podem dar um diferencial na imagem. Fabio Rodrigues, estudante de arquitetura como tantos jovens de sua geração, faz deste mecanismo algo singular. Gerando uma fotografia simples do cotidiano, induz um olhar do tempo. Por mais simples que possa parecer este efeito, dentro dele está intrínseco o conceito de que a vida está em tranformação, que podemos modificar algo e direcionarmos a um lugar comum de nossa existência.  A fotografia digital revoluciona nosso olhar futuro, pois podemos brincar de passado em segundos ,fazendo mão do uso de programas que  tranformam algo registrado instantaneamente. Fabio, como tantos outros  que brincam com sua fotografia, faz deste recurso um lúdico significado: o tempo não para. Na foto acima está ele com sua amiga Sara, onde a aplicação da imagem foi elaborada por computação gráfica com texturas que parecem ser de  uma fotografia antiga, daquelas que foram diversas vezes manipuladas em velhos álbuns de nossa memória.

Nenhum comentário:

Postar um comentário