Páginas

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A incrívivel história de Elle Muliarschyck e sua arte de fotografar


Através de minha amiga jornalista e assessora de imprensa Fernanda Lago que mora aqui na cidade,  conheci  o trabalho da Elle Muliarschyk, modelo e fotógrafa.
Elle  Muliarschyk iniciou um processo de trabalho que poderíamos definir como transgressor, no sentido literal. Aliás, acho que a palavra ''transgressão'' tem resumido muito alguns conceitos contemporâneos de arte e dos movimentos artísticos que se suscedem pelo mundo.
A história de Elle  é muito interessante. Filha de diplomatas , ela  nasceu em Bielorrusia e cresceu no Vietnã, onde foi educada por  um biotecnologista,  aluno de Dalai Lama com quem aprendeu sobre ciência e magia, dois fatores característicos de seu trabalho de fotografia.
Elle Muliarschyk passou sua pré-adolescência em Praga , onde conheceu a noite daquela cidade fascinante   e começou a se  interessar  por moda e imagem.
Em seguida ela morou por um período na Califórnia e depois se mudou para Nova Iorque.
Lá foi descoberta pelo grande fotógrafo Patrick Demarchelier e entrou para a  carreira de modelo, contratada por uma agência internacional de modelos. Percebendo que a sua carreira como modelo não deslanchava e buscando aprimorar suas habilidades na hora de posar para fotos, Elle resolveu fazer ''self portraits'' ou  auto retratos diferentes,  em provadores das lojas  de marcas mais cobiçadas do mundo. Ela entrava nos provadoes com as roupas que pegava nas araras ou escolhia junto aos vendedores da lojas,  simulando que iria provar as peças para comprá-las.
Dentro dos provadores com pouquíssimos minutos, ela  vestia as peças  de roupas , retirava seu equipamento fotográfico de uma bolsa que ela sempre carregava  e  se auto-fotografava em poses resolvidas no momento, sem ser descoberta. Bem, isto nem sempre deu certo  e uma vez ela acabou sendo presa e fichada. Mas o  legal desta situação  é que ela  montava o look, fazia a própria maquiagem, iluminação, modelava e  dirigia a cena  com seu equipamento dentro do provador. Sua atitude tinha uma expressão perfomática, o que na arte é algo fascinante e assimila um linguagem extremamente original.
Ela acabou virando notícia na imprensa e no meio da moda e seu resultado surpreendente  captado em suas imagens, chamou a atenção da estilista inglesa Bella Freud que a convidou para criar, fotografar e modelar para sua campanha “The Journey To the End Of The Night”.
Através da oferta do trabalho da estilista, Elle Muliarschyk resolve sair pelas ruas de Londres à noite, sozinha, fazendo auto retratos, enquanto vestia looks da marca de Bella.  Buscando lugares inóspitos na noite,  ela levava seu equipamento e as roupas  de Bella Freud, se produzia no local e se autofotografava. O resultado mais uma vez foi brilhante e foi publicado em diversos jornais e revistas internacionais. Mas houve também  alguns infortúnios, pois durante o processo ela  foi assaltada algumas vezes. O jornal New York Times, chegou a escrever sobre seu trabalho nos idos de 2006 e para o qual atualmente ela  é colaboradora.
Dentro de um contexto de traduzir cada vez mais suas imagens, movida pelo medo e a adrenalina, a modelo se tornou cada vez mais conhecida por sua arte e começou a criar fotos de si mesma cada vez mais intrigantes e belas.
O trabalho dela  assumiu um amplo universo conceitual e perfomático,  transgredindo de maneira artística  cada vez mais algo que poderia parecer,  uma simples diversão. E é aqui que reside a mágica do trabalho de Elle Muliarschyk, seu olhar impiedoso sobre a vida e os valores de uma sociedade de consumo.
Atualmente  Elle conta com uma equipe grande e fotografa outras modelos, mas seu trabalho continua único, lindo, original  e cheio de personalidade.
Ela  term produzido alguns vídeos muito legais  e que também estão postados aqui no blog.
Veja mais em  http://www.afgmanagement.com/gallery?arid=2&sbid=132

Estão postadas aqui algumas imagens das primeiras experiências dos '' self portraits'' de Elle Muliarschyk,  feitos escondidos nos provadores da lojas de marcas famosas com Hermés, Prada, Dior e outras.










 Os Self portraits feitos por Elle Muliarschyk  para a esitilista Bella Freud intitulado''The Journey to the end of the night''.













Outras imagens produzidas por Elle Muliarschyk.





domingo, 30 de janeiro de 2011

A arquitetura do duo japonês TORAFU

A arquitetura muitas vezes surpreende pelos desafios criados através de formas e desenhos estruturais de moradia. Encontrei na web as imagens do projeto do Escritório de Arquitetura do duo japonês chamado Torafu. Eles enfrentam desafios inventando as possibilidade de introduzirem sua arquitetura em pequenos espaços geográficos, sem nenhum problema em solucioná-los. Eles criaram uma estrutura arquitetônica singular em Yokohama no Japão, que se assemelha a um chip. A  casa apresenta um desenho irregular, que poderámos chamar de ''Fortaleza da Solidão''.
O interior da estrutura de concreto tem a aparência de uma galeria de arte, com paredes brancas e planas por toda a casa. O bacana deste projeto é seu sistema de iluminação do telhado que  puxa os limites da altura da casa, com aberturas que se encontram numa simetriia de luz natural.
Veja mais em  www.torafu.com






CRIS HEADS- PHOTOS

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Elle Muliarschyk

Elle Muliarchky

O divertido mundo da fotografia de Chris Heads

Eu descobri há algum tempo atrás o trabalho do fotógrafo Chris Heads que mora em Milão.  E quando vi sua fotografia, me diverti olhando suas imagens. Ele tem um jeito especial de dialogar a fotografia com toques de humor e irreverência.
Chris Heads faz  portraits muito legais e uma fotografia de moda muito divertida, além de criar situações irônicas e sarcásticas nas suas imagens.  Ele consegue despretenciosamente introduzir um frescor em sua arte. O blog não poderia deixar de ter os registros de seu trabalho por aqui, pois ele tem um estilo muito jovem e uma abordagem  muito moderna e contemporânea.
Chirs Heads é muito inspirador e cria possibilidades interpretativas inusitadas em sua fotografia, com um frescor e uma expressão vigorosa de alegria. Ele faz com que suas modelos se mostrem de maneira divertida, criando situações inusitadas nas poses.
Seu olhar cria leituras e possibilidades sobre o foco fotografado que  transparecem em seu trabalho.
A impressão que se tem é que tudo que ele faz é despretenciosamente natural, onde a direção de arte é  a sua intuição criativa. 
Há uma honestidade em suas imagens que nos diverte como se ele fotografasse com muita festa e diversão.
Em sua trajetória artística estão trabalhos para revistas como Harper's Bazaar, Vanity Fair, Wallpaper, Elle , GQ, Pig Magazine  e outras. Seus clientes comerciais incluem a H & M, Lewis, Mango, Nokia e Vodafone.
Cris Heads  tem dois blogs e um site, onde voce encontra coisas interessantes sobre seu trabalho. Veja mais em www.chrisheads.com .