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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ANDY PULMER E SUA FOTOGRAFIA DE MANIPULAÇÃO


( Auto-Retrato-'' Manipulation Portrait '' de Andy Pulmer)

Fico fascinado em encontrar tanta gente talentosa pela web e por informações que me enviam quase todos os dias. Muitas vezes fico com os registros guardados e depois de um certo tempo, vou verificando-os e procurando informações.  Vivo fazendo mil conexões e troco muita informação, pois não tem como fechar os olhos com tanta coisa bacana que circula pela web.
No mundo da fotografia encontro pessoas que produzem imagens fascinantes, principalmente na fotografia de manipulação. Acredito que qualquer  fotógrafo no uso das atuais técnicas  fotográficas, tem que evidenciar  um olhar muito especial sobre a construção  da imagem, para que o trabalho não se banalize pelo conceito ou seja pontilhado de um apelo ''over kitsch'' e de gosto duvidoso.  É preciso ter muito estilo para efetuar a técnica  da manipulação e gerar alguma comoção.
Encontrei nessas minhas pesquisas o trabalho de Andy Pulmer, um jovem talentoso fotógrafo de 23 anos que vive e trabalha  na  Russia (Moscow). Ele é natural de Zelenograd e faz uma fotografia muito mágica,  utilizando  recursos de manipulação com extremo bom gosto e irreverência na composição. Ele também executa  uma fotografia purista, onde acentua um estilo próprio muito bacana.
Identificamos em  grande parte da produção de  suas imagens, aquela  tonalidade  de cor clara e esmaecida, que lembram aquelas  fotografias tiradas com as antigas máquinas polaróides.  Os fotógrafos asiáticos tem sido experts neste assunto e o Blog já publicou algumas informações neste sentido.
Parece que este recurso técnico  se tornou um simbolismo na ''new photo'' e tenho observado atentamente, como isto  virou uma característica utilizada por milhares de profissionais no mundo inteiro. Mas é preciso ter um certo critério para evidenciar um bom  trabalho e  que não  recaia em clichês  da banalização. 
Idependentemente de conceitos, a leitura do trabalho de Andy Pulmer é de  magnetizar os olhos, tem bom gosto, sutileza, simplicidade e sua  manipulação da imagem é  realizada com um tom etéreo, poético e totalmente ''vintage-photo''.  Ele executa uma luz muito própria  que se integra harmoniosamente  na sua fotografia.
O bacana no trabalho de Andy é ver as possibilidades que ele efetiva e enriquece a fotografia contemporânea, permitindo sofisticar o nosso olhar para uma produção atual que cada vez mais cresce entre jovens artistas no mundo todo.


















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