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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A FOTOGRAFIA DE DICKY MANANA


(portrait de Dicky Manana)

Há muito tempo eu tenho observado a fotografia contemporânea  produzida por jovens fotógrafos de origem asiática  e sempre me surprendo com a delicadeza e o olhar que eles imprimem em  suas imagens. Mantenho sempre  contato com estes artista  na web  e  que  tem me  mostrado a evolução de um olhar particular sobre a luz e a cor da fotografia, com um ar quase que nostálgico.
Muitos estudiosos resumem este estilismo de imagem como ''new photo'', mas independente de conceito, o que noto é uma liberdade  de criação muito bacana.
Isto me faz pensar no purismo da imagem, onde a luz é impregnada por um olhar muito momentâneo.  Já publiquei no blog alguns destes joves artistas e hoje particularmente estão postadas aqui algumas imagens do fotógrafo Dicky Manana, que é um de meus contatos da web  e que traduz esta linguagem. 
Dicky Manana mora em Tsuen Wan, Hong Kong , mas ele é de  Londres (United Kingdom) e é um brilhante fotógrafo que produz imagens ricas de romantismo, fantasia e com um ar extremamente poético.
Ele faz trabalhos profissionais  para editorias de moda entre Hong Kong, London e Beijing e produz uma fotografia muito singular que evidencia sua sensibilidade. A fotografia de Dicky Manana tem um  diálogo de  nostalgia  impressa através da cor e da luz e  nos arrebata  pela sua simplicidade, seu extremo bom gosto e com um ar minimalista.
Esta linguagem rebuscada de tom poético está muito em alta na fotografia atual e nos lembra sempre as cores das fotografias de  antigas máquinas polaróides, com aqueles  tons claros e esmaecidos na composição da imagem.
É interessante notar também no trabalho de Dicky Manana a composição de sua fotografia intercalada por detalhes muitas vezes colocados ao lado da imagem principal, que evidenciam o contexto do foco fotografado, que demonstram seu senso estético de editorial.
Dicky tem uma expontaneidade em seu trabalho e voce percebe  a riqueza do olhar livre sobre a imagem. Ver seu trabalho, me inspira e traz sempre a sensação de que o mundo não para e é preciso estar aberto para observar as coisas novas.

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