Há muito tempo encontrei uns móbiles feitos com lápis vintage produzidos pela artista americana Vanessa Boer (Portland-Oregon-USA) e me chamaram a atenção pela brincadeira das cores e montagem. Ela garimpa lápis antigos de 1940 até meados dos anos 80 e é fascinada por coisas antigas que lembram a sua infancia.
No site da artista encontrei um mundo divertido com lindas ilustrações, onde ela se intitula de ''fazedora de coisas''.
Seu trabalho é interessante, pois mistura coisas do cotidiano de maneira artesanal e representa um intimismo repleto de fantasia.
Eu gosto da simplicidadade de suas ilustrações infantis em aquarela que parecem mostrar fábulas e histórias.
O mundo de Vanessa Boer me lembra também o universo da artista paulista residente em Florianópolis Monique Rodi, que mistura o artesanal de maneira conceitual criando objetos primorosos com elegancia.
É interessante perceber que podem existir peculiariedades entre a arte e o artesanal, evidenciado ações ilustrativas que dialogam com a publicidade, a animação e o design.
A arte abre mecanismos de possibilidades interpretativas, basta ter um olhar talentoso, libertário e simples como é a vida. E é neste encontro que podemos perceber que a obra de um artista pode transitar por coisas que poderiam ser banais, mas com um significado extremamamente humano.
Anderson estamos falando de transdiciplinariedade!Transdiciplinariedade é articular é a abertura para tudo que passa e ultrapassa por todas as artes...Monique Rodi
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