Os paulistas Vanderley Francisco Lopes e Katia Lombardo, são amigos desde a adolescência. Ambos nasceram em um bairro de colonização italiana e espanhola em São Paulo e desde a infância receberam um forte influência cultural do mundo em que viviam.
Vanderely se tornou um grande artista plástico, designer e multimidia artist (o blog já publicou sobre o trabalho dele ).
Katia Lombardo se tornou fotógrafa, com formação acadêmica em fotografia desde 2000 pelo IED (Instituto Europeu de Design de Milão ). www.katialombardo.eu
Ela atua na área de fotojornalismo, faz portraits, publicidade e arte. Tem uma trajetória profissional com experiências em diversos trabalhos editados. EM 2011 passou a trabalhar com a Agência "Tam Tam "de Milão e publicou fotos nos principais jornais daquela cidade, além de fazer trabalhos também para jornais brasileiros e revistas de arte , moda e comportamente. Dentre eles: Diário de SP, Jornal Agora, Revista Elle, Capital, Speak up, Moda MIX, Drops Magazine e outros.
Katia já expos seu trabalho em diversos lugares, inclusive em Valência (Espanha) numa das principais Galerias de lá chamada ''El punto de Carmem''.
Estes talentosos amigos , inteligentemente sempre questionaram valores éticos e estéticos impostos pela cultura do mundo moderno, onde há uma construção ditatorial imposta de um corpo e um estilo de vida perfeitos e ideais em nossa sociedade de consumo.
Vanderley F. Lopes e Katia Lombardo, dispostos a dialogar sobre alguns valores, uniram-se num projeto fotográfico audacioso e questionador e ampliaram seu pensamento, no entuíto de construirem imagens que traduzissem seus olhares sobre a vida moderna, de maneira poética.
E é claro que por trás deste olhar mútuo, está um grande questionamento que sintetiza a individualidade humana, a busca do ser perfeito e do sonho da felicidade que habita a alma de cada indíviduo.
E é claro que por trás deste olhar mútuo, está um grande questionamento que sintetiza a individualidade humana, a busca do ser perfeito e do sonho da felicidade que habita a alma de cada indíviduo.
Neste processo de construção do projeto , eles direcionaram algumas questões indagando que não precisamos da ditadura estética de possuirmos um corpo perfeito para ser feliz, nem de um consumo de marcas famosas impostas pela simbologia consumista da felicidade.
Assim, estes talentosos artistas criaram uma direção conceitual sobre ''o sonho'' da felicidade e o princípio da ''genuidade'' do ser individual. A beleza está nos olhos de quem a ve como tal e a ambiguidade do olhar, é pertinente em nossa sociedade. Não há limites para um olhar mais profundo e isto é maravilhoso na construção do trabalho deles.
Assim, estes talentosos artistas criaram uma direção conceitual sobre ''o sonho'' da felicidade e o princípio da ''genuidade'' do ser individual. A beleza está nos olhos de quem a ve como tal e a ambiguidade do olhar, é pertinente em nossa sociedade. Não há limites para um olhar mais profundo e isto é maravilhoso na construção do trabalho deles.
Vanderley e Katia, na fase de elaboração de suas idéias construiram vários símbolos dentro de uma analogia interpretativa.
Eles chamaram a atriz Claudia Juliano, que atualmente vive e trabalha em São Paulo e resolveram criar um trabalho fotográfico denominado ''FADA''.
Este trabalho, surge como uma conexão simbólica sobre a beleza e as questões filosóficas que nos impõe nosso inconsciente, trazendo para um mundo real um ser dismistificado das características estéticas que nos impuseram.
O diálogo que eles estabeleceram é provocativo no sentido de questionar, mas mantem um significado profundo como linguagem de comunicação e arte. A tradução é simples, objetiva e a ''fada'', que idealizaria e concretizaria nossos sonhos e nos traria felicidade, poderia ser um indíviduo comum com poderes de encantamento e sem o estereótipo ou arquétipo, criados pela nossa cultura.
O diálogo que eles estabeleceram é provocativo no sentido de questionar, mas mantem um significado profundo como linguagem de comunicação e arte. A tradução é simples, objetiva e a ''fada'', que idealizaria e concretizaria nossos sonhos e nos traria felicidade, poderia ser um indíviduo comum com poderes de encantamento e sem o estereótipo ou arquétipo, criados pela nossa cultura.
A ''Fada'' surge neste processo interpretativo como uma mulher negra, impactando a linguagem literal do que presumiria nossos valores estéticos.
Ela dimensiona que o sonho pode ser individual sim, e não coletivo como impõe nossa cultura, da-nos a possibilidade de irmos na direção do que achamos justo, racional, correto e libertário.
A analogia criada por eles trabalha com a ambiguidade dos valores estéticos, mas ressalta a dimensão e a possibilidade individual e interpretativa, sobre os fatos que a vida nos impõe. Isto, nos faz perceber que nossa ''fada'', pode ser tão real quanto nossos sonhos.
A interpretação do trabalho deles nos emociona pelo fato deles deixarem claro aos nossos olhos, que há um presente existencial constante e que a vida, exige um vigor de possibilidades individuais e não somente coletivas, impostas por valores culturais.
Ela dimensiona que o sonho pode ser individual sim, e não coletivo como impõe nossa cultura, da-nos a possibilidade de irmos na direção do que achamos justo, racional, correto e libertário.
A analogia criada por eles trabalha com a ambiguidade dos valores estéticos, mas ressalta a dimensão e a possibilidade individual e interpretativa, sobre os fatos que a vida nos impõe. Isto, nos faz perceber que nossa ''fada'', pode ser tão real quanto nossos sonhos.
A interpretação do trabalho deles nos emociona pelo fato deles deixarem claro aos nossos olhos, que há um presente existencial constante e que a vida, exige um vigor de possibilidades individuais e não somente coletivas, impostas por valores culturais.
As imagens produzidas por Vanderley e Katia são fascinantes, pois eles conseguem imprimir um olhar profudamente emocional e estético.
A imagem desta ''FADA'' tem uma amplitude filosófica e interpretativa de um mundo real e foi feita pelo talento de Claudia Juliano, uma atriz brilhante e que já participou de vários filmes brasileiros importantes como : Bicho de Sete Cabeças, Durval Discos, Querô, O Fim da Picada, Família Vende Tudo e alguns outros curta metragens como : A Margem do Rio, João e Maria. A atriz também fez algumas séries para a TV como: Carandiru e Outras Histórias.
Quando comecei a fazer o material para postar no blog, fiquei alguns minutos analisando o contexto simbólico que me representava aquela mulher negra como uma fada.
E me veio a idéia de que o ''encantamento'' pode ser real e a beleza dita como valor, ultrapassa os limites interpretativos. A ''Fada'' que Vanderely e Katia construiram é bela porque tem uma fragilidade, algo de uma pureza complexa, de uma iconografia brasileira, de um país onde há um sonho tão mensurado por nossa colonização européia.
E me veio a idéia de que o ''encantamento'' pode ser real e a beleza dita como valor, ultrapassa os limites interpretativos. A ''Fada'' que Vanderely e Katia construiram é bela porque tem uma fragilidade, algo de uma pureza complexa, de uma iconografia brasileira, de um país onde há um sonho tão mensurado por nossa colonização européia.
Claudia Juliano está perfeita , divertida e linda no personagem. Ela interpreta esta fada, tão possível, tão enigmática e real, que poderia ser nossa amiga e vizinha que mora na casa ao lado. Destas que se não conseguissem fazer uma abóbora virar carruagem, nos convidaria para ver um mundo divertido e precioso, porque a felicidade está também no mundo de quem a percebe.
Eles conseguem imprimir uma naturalidade nas imagens de maneira vigorosa e intimista.
A obra produzida por eles e com a figura forte de Claudia Juliano, nos mostra que a vida é imperativa através do sonho individual de cada um e a alma ainda pode ser alimentada, pela beleza questionadora da arte que eles produziram.
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