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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dan Flavin e a luz

Dan Flavin foi uma artista novaiorquino (1933-1996) que fez da luz algo criativo e escultórico, sendo  um dos  grandes representantes do minimalismo nas artes.
Há muitos artistas que possivelmente usaram o contexto de sua obra como pesquisa ou como referência. Ele inicia sua carreira fazendo colagens e pinturas de maneira expressionista, pórem  a partir de 1963 sua obra toma outra dimensão. Ele começa a fazer trabalhos com tubos de luz fluorescente em 4 tamanhos e com 9 cores diferentes, do tipo standard, entre elas quatro brancos diferentes: White, white day light, soft white, cool white.
Todas estas obras surgem num momento muito pitoresco onde há uma efervescência cultural na América, através dos cultos aos bares, cafés e a cultura pop que brilhava na noite com letreiros iluminados de neon. Exemplo disto é a obra  de Edward Hopper em telas como “Nighthawks” de 1942. Flavin captura e transforma as “cores artificiais” de Hopper em “propostas situacionais” recebendo inspiração de artistas europeus ( a chamada vanguarda na época) e do construtivismo russo. Ele e os criadores do chamado minimalismo americano como Donald Judd, Sol LeWitt e Carl Andre instalam as suas obras no Museu Guggenheim de Nova York (1959).
Dan Flavin traduziu a cor iluminada, a luz que fica gravada na memória visual, aguçando nossos sentidos, algo que hoje parece ser tão comum em meio as tecnologias, mas continua como um simbolismo e uma modernidade.







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