terça-feira, 31 de agosto de 2010
A incrível Theda Bara
Theda Bara é uma atriz americana que tem a imagem imortalizada no cinema. Seu nome era Theodosia Goodman. Nasceu em Cincinnati- Ohio, EUA (1885) e morreu em Los Angeles, Califórnia-EUA (1955). Ela fez carreira no cinema mudo. Podemos dizer que Theda Bara foi a musa e primeira ''Vamp'' do cinema norte-americano. Seu nome artístico era um anagrama de Arab Death ("morte árabe"). Ela o usou no filme que a consagrou chamado Escravo de uma Paixão (1915). Na verdade, "Theda"era um apelido de infância para Theodosia e"Bara" era aparentemente uma forma encurtada de seu sobrenome materno, Baranger. Esta alcunha de " Vamp'', se deve aos seus papéis fatais e logo o referido termo transformou-se em algo popular, que era dado para uma mulher de ares predatórios. Junto com a atriz francesa Musidora, popularizou a personalidade do ''Vamp'' nos primeiros anos do cinema mudo e logo foi imitada pela atrizes, que o público dizia serem rivais tais como: Anita Naldi e Pola Negri. Entre seus filmes famosos estão: Cleopatra (1917), Coração de Tigre (1917), Quando a mulher peca (1918) e Mulher libertina (1924). Ela fez mais de quarenta filmes, mas sómente seis destes filmes chegaram até os nossos dias. Muitos destes filmes atualmente são motivo de colecionadores e cinéfilos de plantão. Andei procurando os filmes dela em locadoras especializadas da cidade, mas infelizmente não encontrei nada. Mas pela internet, voce sempre encontra material sobre a história dela e lindas imagens perdidas no tempo. Seu rosto tem uma aura mágica e pelas fotos postadas aqui voce pode imaginar o que foi esta brilhante atriz. No ano de 1919 ela deixou o cinema para ingressar no teatro em "The Blue Fame". Voltou a filmar em "The Unchastaned Woman" (Mulher Impúdica) mas já não fazia o mesmo sucesso. Depois de longa ausência, ela é sempre citada como referência no mundo do cinema e da arte dramática. Inclusive fizeram um filme sobre sua vida, mas ela não pode assistir à estréia pois, depois de dezoito meses de sofrimento em luta contra o câncer, veio a falecer em um hospital da Califórnia.
A arte digital pelo mundo
Atualmente a arte digital da ilustração, é uma das artes mais evidenciadas no meio da publicidade, da moda e do cinema. Qualquer lugar que voce esteja ela estará inserida, seja no design de produtos, revistas e em animação. Este segmento cresceu no mundo inteiro e hoje temos revistas especializadas, campanhas publicitárias, vídeos, games e uma infinidade de aplicação da digitalização ilustrativa e gráfica transgredindo valores artísticos, assumindo um status significativo no mundo moderno. Andei vendo alguns sites especializados e teria que fazer uma lista imensa aqui para citá-los. Se voce quiser ver mais pode até conferir o site http://www.cgsociety.org/ ,onde voce pode ver muita gente do mundo com suas ilustrações cada vez mais rebuscadas em programas especializados. Abaixo há alguns exemplos desta arte.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Richard Estes e sua pintura urbana
Marcado por um vasto curriculum o artista norte-americano Richard Estes, tem em sua pintura um olhar para incorporar elementos do cotidiano das grandes cidades. Com diversas exposições pela América e no mundo, ele traduz um sentimento marcado por espaços que determinam um existencialismo e a solidão dos centros urbanos.
A obra do artista Richard Estes
Richard Estes (1937)é um dos grande nomes da arte hiperealista americana que traduz o sentimento urbano das grandes cidades. Notadamente sua pintura e sua trajetória tem um reconhecimento marcado pelo simbolismo de suas imagens. Andei pesquisando muitas coisas sobre sua fantástica pintura e abaixo tem um texto escrito por ele que traduz um conceito sobre o artista e a sua dimensão racional no ato da criação.''Penso que o conceito popular do artista é o de uma pessoa que tem uma espécie de grande paixão e entusiasmo e super emoção. Lança-se na sua grande obra-prima e desfalece de exaustão quando termina. Não é assim, de modo nenhum. Geralmente é um processo bastante calculado, continuado e lento, durante o qual uma coisa se vai desenvolvendo. O efeito pode ser de espontaneidade, mas isso faz parte da montagem artística. Um ator pode fazer uma peça na Broadway, durante três anos. Todas as noites exprime a mesma emoção, exatamente da mesma maneira. Desenvolveu uma técnica para fazer passar esses sentimentos e assim poder servir a ideia do espectáculo. Assim um músico, pode não querer tocar aquele raio de música, mas agendou o concerto e tem de fazê-lo. Acho que o verdadeiro teste é planejar alguma coisa e ser capaz de a levar mesmo até ao fim. Não que se esteja sempre entusiasmado. É apenas o ter de tirar aquilo para fora. Não se faz com as emoções que tenhamos. Faz-se com a cabeça.»(Richard Estes)
domingo, 29 de agosto de 2010
Os óculos australianos da marca Ksubi
Andei vendo o editorial da marca australiana de óculos chamada Ksubi e resolvi publicar no blog. Imagens podem traduzir um conceito se for bem dirigido, deixando claro uma idéia de marketing. Os óculos Ksubi foram criados em novos estilos para a próxima coleção de 2011. Sua campanha intitula-se ''olho no olho" ou poderia ter o significado literal de ''olho por olho''. A coleção é focada nos estilos clássicos e apresentam uma linguagem retrô e moderna, com onze modelos. O design foi estudado sobre o acetato e o metal, tendo como referência o oceano pacífico, o pós-guerra e a industrialização. Com bom humor, eles prospectaram um homem mercenário, guerreiro e viajante e criaram um editorial publicitário bacana e simples, com imagens marcantes que traduzem o estilo da marca.
Olaf Wipperfurth e sua fotografia
Muitas vezes uma imagem me faz viajar pelo mundo virtual e através dela, vou assimilando novas informações. Andei vendo umas fotos de Olaf Wipperfurth, que é um fotógrafo alemão e que faz vários editorias para revistas tais como: Muse, GQ e Vogue. Ele colabora com diversas agências de publicidade e sua fotografia me pareceu as vezes com um diferencial técnico. Resolvi postar um pouco do universo dele, pois ele tem muita coisa pra ser olhada. Pode parecer uma fotografia frívola e de moda, como tantas outras, mas o que achei bacana é o jeto que ele satura a luz, fazendo com que isto interfira na sua imagem propositadamente. Pode haver uma aleatoriedade nesta saturação, mas mas me pareceu interessante. Dá uma olhada nas imagens postadas aqui.
Kristopher Kelly e sua fotografia Acqua-Man
Kristopher Kelly, é um fotógrafo profissional que nasceu no sul da Califórnia e vive em Nova York. Estudou arte dramática e canto , chegando a trabalhar em tv. Mas foi na fotografia que ele descobriu um grande talento. Andei vendo seu trabalho que está em diversos editorias especializados na internet e observei que ele tem uma diversidade de imagens, que vão desde portraits à imagens da natureza. Consultando seu portfólio, achei umas imagens aquáticas interessantes e resolvi postá-las por aqui. Sempre acho o resultado da fotografia sub-aquática instigante, pois a luminosidade e o movimento da água suscitam nuances de cores diferenciadas. Mesmo na fotografia preto e branco, encontramos um jogo de luz e transparência que as vezez sugerem o tom grafite ou prata, tornando a imagem com resultados surpreendentes.
sábado, 28 de agosto de 2010
SOLVE SUNDSBO E SEU JOGO DE LUZ E SOMBRAS
O fotógrafo norueguês Solve Sundsbo é marcado por uma trajetória brilhante no mundo da fashion photografie. Já postei coisas dele aqui no blog, mas hoje resolvi colocar estas fotos, pois acho-as muito legais. Ele criou um jogo de luz e sombra que dão um clima especial nestas imagens. Ele trabalha para vários editorias de revistas internacionais como Vogue, The Face e Harper's Bazaar e com grandes marcas e nomes do mundo da moda e da publicidade.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
O projeto de arquitetura da Casa Shell no Japão
Eu sou fascinado por projetos de arquitetura que são feitos em harmonia com o meio ambiente, principalmente projetos arquitetônicos de estruturas irregulares e de formas geométricas diferenciadas. Resolvi postar por aqui a ''Casa Shell " idealizada pelo arquiteto japonês Kotaro Ide. Ela é uma estrutura escultórica, e tem um conceito estrutural que funciona como se fosse um escudo. O desenho dela é incrível e foi construída na floresta de Karuizawa , localizada em Nagano no Japão. Em meio ao verde a construção funciona como uma casa de férias e é capaz de suportar os verões úmidos e os invernos frios da região. Apesar de ser uma casa que seria de campo, Kotaro resolveu não utilizar a estrutura de madeira típica das casas na área, por causa de sua susceptibilidade à deterioração. Ele optou no uso do concreto armado para a construção de duas formas em concha elíptica, com clarabóias no teto e janelas curvas que permitem a entrada da luz. A madeira foi utilizada na Casa Shell (o nome é baseado na conhecida concha) para criar terraços ao redor da casa e com um pátio no centro que dá acesso aos jardins. Pelas fotos postadas pode-se observar um ar futurista em meio ao ambiente que a rodeia. Veja mais em www.artechnic.jp
A FOTOGRAFIA DE ROBERTA MELCHERT
Roberta Melchert é uma talentosa fotógrafa que reside em Florianópolis e que faz imagens com um olhar particular sobre a natureza. De forma intimista seu trabalho evidencia as possibilidades de serem traduzidos para o design de estamparia e tecelagem, além de outros recursos de impressão gráfica.
O olhar da fotógrafa Roberta Melchert e sua natureza encantada
Nestes contatos gerados através de amigos, encontrei uma jovem fotógrafa que mora em Florianópolis e faz de sua fotografia, um olhar intimista sobre a natureza. Ela se chama Roberta Melchert e tem formação em Artes Plásticas pela Fundação Armando Alvares Penteado-FAAP e já fotografa desde 1990, antes de surgirem as máquinas digitais. Roberta tem um trabalho primoroso na busca de uma imagem que funciona como um registro de texturas e cor. Voce percebe que ela traduz através de suas lentes, uma poesia minimalista da natureza. Sua fotografia evidencia a vida em movimento, em cores inusitadas e texturas que criam uma dinâmica pictórica. Seu trabalho imprime um mundo de desenhos abstratos que nos fazem lembrar estamparias. Seus registros criam uma poesia rebuscada de um silencio observador. Roberta tem o dom de nos aguçar uma natureza encantada, que está muitas vezes a nossa volta e não percebemos. Sua fotografia tem linhas e texturas mostrando-nos que a vida é cercada de um movimento, de um tempo e de uma luz constante. Há uma abstração que lembra pinturas, irradiando uma natureza forte e expressiva. Roberta constrói um desenho de formas com extrema particularidade, como se por trás de suas lentes se revelassem segredos. O que é bacana na fotografia de Roberta é este sentimento cuidadoso em observar o que lhe cerca, como se cada detalhe lhe desse uma viabilidade de tradução. Sua fotografia é contagiante , pois dá possibilidades de interpretação. Ela poderia ser usada em design de tecelagem, estamparia e impressão gráfica , pois carrega um mundo cheio de caminhos , assim como a natureza de seu olhar talentoso.
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