O DESIGN GRÁFICO DAS INCRÍVEIS CAPAS DA BANDA THE SMITHS DOS ANOS 80

The Smiths  foi uma banda britânica e  revolucionária de rock alternativo  dos anos 80 (Manchester-1982). Alguns críticos , dizem que foi a mais importante no cenário britânico de música independente da decáda de oitenta. Ela se separou em 1987.

Todo o período que a banda  existiu, criou  um estilo singular  nas capas de seus discos. É incrível como eles conseguiram deixar registrado em suas capas, diversos segmentos e analogias com o mundo contemporâneo através das imagens. 

 Eles foram capazes de criar uma estética visual consistente que é imediatamente identificável como seus próprios conceitos visuais e a frente de suas próprias gravações. 

As capas  são uma verdadeira obra  do design gráfico e captam perfeitamente a estética da banda misturando   glamour, homoerotismo, iconografia,  idolatria,  melancolia, estrelas de cinema, nostalgia,  sagacidade, a classe operária, a beleza desvanecer-se e a ambigüidade de gênero. 

Todos as capas do Smiths foram  concebidas  e criadas por Morrissey, o vocalista da banda, com direção de arte em quase tudo por sua assistente pessoal, Jo Slee. 
Todo o  design e  layout sempre  foi produzido por Caryn Gough (há algumas exceções, há uma capa que  é creditada a Andy Warhol).

A parceria de Jo Slee e Morrissey  durou até o início dos anos 90, estendendo-se a primeira fase de sua carreira solo.

Interessante que em contraste disto tudo, Morrissey aparece nas capas de quase todos os lançamentos de seus discos solos até os dias atuais.

Bem é claro, que ele deve ter estudado  isto e tenho certeza, que foi muito bem planejado como estratégia de marketing.

A designer de arte das capas dos álbuns dos Smith,  Jo Slee, lançou um livro em 1994 chamado Peepholism, em que ela mergulha profunda e exaustivamente no processo de criação destas capas com Morrissey.

O tal livro andei investigando na web e é difícil  de  encontrar. Ele parece ser alvo de colecionadores e  custa muito caro porque está há muito tempo,  fora de catálogo.

As capas dos Smiths marcaram uma iconografia gráfica nos anos 80, onde a banda nunca apareceu nas capas de seus discos.

A capa de um dos últimos discos de Morissey, onde ele explora sua própria  imagem.