terça-feira, 25 de maio de 2010
A MAGIA DE UMA MÁQUINA POLAROID
Tenho uma máquina Polaroid desde os anos 90. A usei poucas vezes, pois os filmes para essas preciosas máquinas eram difíceis de encontrar na cidade e eram caros. Fiz poucos registros com elas e sempre que os fazia , dava para as pessoas guardarem de lembrança a foto que tirava. Atualmente tenho pesquisado o trabalho de alguns fotógrafos e tenho encontrado muitos registros feitos com estas charmosas máquinas. Desde 2008 elas pararam de ser produzidas, sobrando no mercado alguns estoques de filmes, que logo se foram com a tecnologia aposentada. Os desfiles de moda e as agências de modelos que a usavam para classificação de roupas e modelos, tiveram que se adequar a máquina digital. Bem, tirando toda esta estória, quero dizer que há muita gente que ainda guarda estas imagens que se tornaram muitas vezes registros nostálgicos e tentam se adaptar com a nova tecnologia das máquinas digitais. As cores da fotografia tirada com Polaroid, sempre foram esmaecidas na nitidez e com o tempo ficavam cada vez mais claras . Estes registros se tornaram um certo charme e passaram a ser um cult na fotografia. Há muito tempo tenho percebido uma linguagem na fotografia que tenta manter a atmosfera da cor das polaróides. Me deparei com vários fotógrafos asiáticos e inclusive com arquivos que circulam em contatos pelo FLICKR . Numa destas minhas incursões de pesquisa, encontrei Michela Hein que mora em Oslo (Norway) e que faz uns registros lindos, junto com seu namorado. A luz e sobreposição de suas imagens contam uma estória, um cotidiano, um olhar instantâneo de um tempo. São dias que parecem estar gravados numa memória atemporal e que parecem parar o tempo. São registros simples, mas que mostram a vida correndo lá fora. Veja um pouco mais deste mundo da Polaroid em http://www.blur-magazine.com/
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