Através da artista plástica argentina Kuke Castiñeiras , que reside atualmente em Florianópolis, tive informações sobre seu trabalho perfomático executado ano passado em Barcelona. Já havia publicado no blog sobre o trabalho de pintura dela e seu universo artístico. Kuke quando esteve recentemente na Espanha se encontrou com seu grande amigo artista plástico Pedro Cuevas, com quem compartilhou seus estudos acadêmicos na Escola de Belas Artes, quando moravam em Buenos Aires. Na cidade portenha, Pedro Cuevas fundou o projeto Galeria- Nennacanale juntamente com seu médico psiquiatra e com eles se juntaram artistas plásticos, desde pintores, escultores, artistas gráficos,cineastas, atores, performers e designers. O projeto se tornou um dos principais movimentos vanguardistas local, onde executam até hoje exposições com interações perfomáticas. Pedro Cuevas,o amigo de Kuke, saiu da Argentina e ficou dez anos trabalhando pela Europa por países como Alemanha, Suiça e Espanha, divulgando sua arte. Kuke Castiñeiras em sua viagem recente, encontrou-se com ele em Barcelona e este, a convidou para executarem um trabalho juntos de pintura e uma perfomance intitulada ''Monkey See- Monkey do!'', que aconteceu em outubro de 2009. A perfomance foi feita em uma das galerias mais cultuadas de Barcelona a Base Elements-Galeria de Arte Urbano, do americano Robert Burt e de sua esposa espanhola Monica Rui e que está situada no charmoso bairro gótico. Junto com Kuke e Pedro Cuevas, estavam o artista italiano Andrea Noferini que usa o pseudônimo de Alter Krapp e o artista chileno Pezkhamino. O trabalho desta turma envolveu pintura e uma fantástica perfomance de pintura corporal , efetuada pelos tres artistas no corpo de Kuke Castiñeiras. A interferência da pintura corporal se dilui com as imagens dos artistas, interagindo na proposta ''Monkey See-Monkay do!'', impregnando uma gestualidade para ir além da dimensão formal de um trabalho meramente pictórico. O interessante desta experimentação é ver a possibilidade cromática de planos, onde a pintura assume uma realidade junto ao corpo. O artista Yvens Klein já havia feito experiências no passado envolvendo pintura corpórea usando sua famosa cor azul em modelos e independente de conceitos, o diálogo deste trabalho é fazer com que a imagem provoque uma forma tridimensional expressiva. Estão postadas abaixo algumas imagens da perfomance que dimensionam um pouco da obra dos artistas.
A experiência deles mais uma vez mostra que o corpo na arte, sempre terá uma forma genuína de possibilidades. Veja mais em http://www.baseelements.net/ e http://www.nennacanale.com/
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