Através de meu amigo brasileiro Victor Ferreira que vive há mais de 20 anos na Holanda, tive contato com a obra de Leigh Bowery(1961-1994). Bowery, tem um trabalho que transgrediu conceitos e se faz presente na arte contemporânea.
Bowery foi um visionário e introduziu sua linguagem plástica para o mundo moderno.
Performer de estilo, ele tinha um diálogo artístico que expressava o ''ser e não ser'', e fazia perfomances que revolucionaram a estética e um pensamento sobre o corpo e a forma humana. Usando design, moda, pintura, escultura, fetiche, androginia, teatro burlesco, vídeo, música e fotografia, ele foi um dos artistas multimídias mais completos da geração dos anos 80 até 90.
Performer de estilo, ele tinha um diálogo artístico que expressava o ''ser e não ser'', e fazia perfomances que revolucionaram a estética e um pensamento sobre o corpo e a forma humana. Usando design, moda, pintura, escultura, fetiche, androginia, teatro burlesco, vídeo, música e fotografia, ele foi um dos artistas multimídias mais completos da geração dos anos 80 até 90.
Leigh Bowery era questionador e criava figurinos, sendo um exemplo de como podemos transformar o nosso corpo através do vestuário e de como podemos modificar e recriar uma peça de roupa de infinitas maneiras. Ele tinha uma ironia e uma seriedade no seu trabalho artístico e fazia provocação de seu corpo masculino com a forma feminina.
Leigh Bowery sabia usar da imagem como ícone de comportamento. Ele deformava, esticava ou dobrava partes do seu corpo e do vestuário em busca de formas novas e incomuns. Ele chegava a grudar fitas em seu corpo fazendo dobraduras na pele, criando novas formas. Ou mesmo aplicando enchimentos no corpo e revestido-os com tecidos elásticos e coberturas, criando formas quase que alienígenas, bizarras e teatrais. Os seus visuais distorcidos através de associações surreais de formas, cortes, cores, proporções e as composições entre o convencional e a improvisação, arquitetura e animismo, são um bom exemplo das suas múltiplas intervenções.
Bowery nasceu em Sunshine, Austrália e depois de passar por diversas escolas, inclusive de música, matriculou-se no Royal Melbourne Institut of Tecnology, onde se especializou em Design. Fixou residência em Londres e vivia transitando seu trabalho pela Europa e Nova York.
Foi presença marcante dos anos 80, designer de moda, promovia a noite londrina com festas, foi proprietário do famoso clube noturno chamado Taboo. Artista performático e cantor, foi o criador da banda punk-retrô Minty e modelo do pintor Lucien Freud.
Bowery conheceu os cineastas John Maybury e Cerith Van Evans nos anos que foi dono do clube Taboo e logo começou a aparecer nos filmes da dupla. Participou também de uma mostra de Arte Alternativa em Piccadilly Circus. Expôs seu corpo gordo e voluptuoso na Tate Gallery.
A arte de Bowery foi comparada à estética cinematográfica dos anos 70 (como em “Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick).
![](http://1.bp.blogspot.com/_Nk9_ZM-I7bg/Sbw6auBkDHI/AAAAAAAACnA/f0lH7frBr6A/s400/leigh_bowery(large).jpg)
Seu trabalho está no documentário “The Legend Of Leigh Bowery”, de Charles Atlas, que vem acompanhado de um pequeno portfólio em vídeo e uma pequena biografia.
O musical da Broadway “Taboo!”, foi baseado na história do clube que mudou a referência da música e das artes plásticas em cidades do mundo ,como Londres e New York, trazendo a cena underground para nossa cultura em massa. Boy George e Julian Clary, com acesso direto ao espólio do artista, se revezaram no papel de Bowery usando um grande número de vestimentas e acessórios produzidos especialmente para as performances. Duas biografias recentes, escritas por Sue Tilley e Robert Violette, prestam justa homenagem a um dos mais importante artistas pop do século XX.
Ele constitui forte influência no trabalho de designers como Alexander Mcqueen, Viviene Westwood, John Galliano, do fotógrafo David Lachapelle e outros. Neste panorama ainda hoje se sente fortes reflexos da sua influência através de alguns nomes, como a banda Scissor Sisters, Antony and the Johnsons, Marilyn Manson e Lady Gaga. Se voce olhar com atenção verá que as criações dele tem um senso de ficção e são atemporais. Ele dizia que o mais importante era mostrar seu trabalho de maneira feliz e conseguiu marcar história.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHv8Vipiuml8aMwjb-x7gBzpjUAYT9BylLkc3fFHLAYDwlDYJV1ylPH55TzjAyB0cC7pfgkTJQ_HxNMzFXcfPSnc21sbzzDwZLmUHLtAa8T2Rfdf1L_3Y2hh4jG0e68sE-7O2h_Drz8BQ/s640/Digitalizar0013.jpg)
Ele constitui forte influência no trabalho de designers como Alexander Mcqueen, Viviene Westwood, John Galliano, do fotógrafo David Lachapelle e outros. Neste panorama ainda hoje se sente fortes reflexos da sua influência através de alguns nomes, como a banda Scissor Sisters, Antony and the Johnsons, Marilyn Manson e Lady Gaga. Se voce olhar com atenção verá que as criações dele tem um senso de ficção e são atemporais. Ele dizia que o mais importante era mostrar seu trabalho de maneira feliz e conseguiu marcar história.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHv8Vipiuml8aMwjb-x7gBzpjUAYT9BylLkc3fFHLAYDwlDYJV1ylPH55TzjAyB0cC7pfgkTJQ_HxNMzFXcfPSnc21sbzzDwZLmUHLtAa8T2Rfdf1L_3Y2hh4jG0e68sE-7O2h_Drz8BQ/s640/Digitalizar0013.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigdpN409JpAUWCbKxlLevs2iQnhNw8E4ioxsg9UK1Qbtilg99WMXPz8uStJCT4AI8hn9FqZeE8djXbKG8PHq4M-We5-VZeZugdlMYVGwaPobTvDOTR8HxkGRqoQNgKHz9vIVKsWPbOdKc/s640/Digitalizar0010.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário